sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Crazy (Gnarls Barkley) - The Raconteurs

É incrível o poder artístico de Jack White. Ele parece incapaz de fazer algo, no mínimo, insatisfatório. Essa interpretação de Crazy, em particular, me deixa ensandecido. Sem desmerecer a canção original de Gnarls Barkley, que é excelente, Jack - e todo o Raconteurs - cria uma versão estrondosa com o mais puro e simples rock and roll. I know, it's only rock 'n' roll but I like it!

Afaste os móveis, chame a gangue, compre alguns petiscos e bebidas AND LET THE PARTY ROLL!

Pra que DJ's quando há bandas como The Raconteurs? PRA QUÊ?

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Ameniza.

Ameniza o desamparo das almas míopes
Vulcaniza a imobilidade de um povo despreocupado
Hipnotiza, os eletronicamente hipnotizados, com tua beleza sobrenatural
Inferniza, maldita, as vidas corrompidas pela outrora intangível corrupção
Higieniza a incessante imundície dos planaltos, câmaras e camaradas
Desmagnetiza a perversidade dos que por mais tempo aqui estão
Sintoniza tua graça às estações do ano, do metrô
Descapitaliza a aristocracia invulnerável
Sincroniza as discrepâncias ideológias
Nacionaliza os imigrantes
Localiza o desnorteado
Estabiliza as pulsações
Celebriza o anonimato
Legaliza o abraço.

Ameniza, morena, a vida.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Mãe, quero ir à hollywoodilândia.

Ah, por ela, só por ela, eu assistiria todo mês relíquias como "Jumper" e "Os Mensageiros". Portanto, quando a avistei "na natureza selvagem", game over.

"Matou a Família e Foi ao Cinema", conhece? Pois é, eu ouvir dizer sobre uma possível continuação. Mas desta vez o destino do assassino não seria o cinema. Seria, de fato, hollywood.

Que o vôo não demore. Fui.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A dúvida, a espera e o porvir.

Faz tempo. Demorou, mas veio a ser e ficou. Ficaram os caroáveis gestos, a perceptível vulnerabilidade, as mãos, os braços, os beijos. No entanto também permaneceu a dúvida: o quão sincero foi, de fato, o vínculo afetivo ? Os amores modernos estão cada dia mais modernos. Difícil pra mim, acostumado às tensões pré-praças, parques, às mãos dadas, suadas, ao levar em casa. O romantismo se perdeu nas ondas sonoras das incessantes batidas eletrônicas das raves. Estusiasmo esse, tomando a literal tradução da palavra como pressuposto, que diverge completamente da minha idéia de animação, empolgação. Mas, deixando as inadequações sociais de lado, retornemos à indagação inicial. Como saber, sendo a distância agente ativo, a real importância da relação esporádica previamente mencionada pelo que vos questiona? De palavras meu inferno está cheio (exteriorizando-as aqui estou, para viver). Se manobrável fosse a constante lonjura, talvez seria menos dificultoso chegar a uma conclusão relevante e palpável. Então eu deito, deitado permaneço. Aguardo. Aguardo o dia do regresso, do ressurgimento daqueles faiscantes olhos que tanto pertubam a quietude do meu suposto sono, para, então, tentar desvendar o mistério por trás da voz responsável pelo contínuo interlúnio de minhas inomináveis noites.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O árduo começo.

Opa, prazer. Tava na hora. A preguiça veio pr'um café e demorou a ir embora. Mas agora foi, e que não volte.

Me senti no dever de criar um blog. Cursando jornalismo, primeiro período, the time's now. Creio ser um instrumento necessário para cada um que, um dia, deseja trabalhar nessa área. É um bom meio para demonstrar a qualidade (ou a falta dela) de um possível profissional. Porém vou escrever o que der na telha (não espere encontrar as notícias mais quentes do dia). Sobre mim, sobre a vida. Mulher, cinema, esporte, sport, cinema, amigos, ídolos, cinema, noites, dias, solstícios, equinócios, cinema. Meu refúgio diante das regras e limitações do universo jornalístico (abraço, Manual de Redação).

Portanto, bem vindos. Que seja tão bom pra mim quanto para vocês (o lubrificante é por conta da casa).

See ya.