varandas abriram-se ao amanhecer
extasiadas pela nossa brisa
mansa, mantida em sigilo
para que não anoitecesse
o oxigênio compartilhado, dividindo-se em dois
um para cada nariz, e eu zelava
para o seu não abafar
e manter intacta, assim, a serenidade do teu sono
minutos flutuantes acompanhavam-nos
contrariando a ideia de tempo
e permanecíamos, o relógio ignorado
à favor do entrelaço emudecido
a hora chegara, porém
como sempre chega ao sol
que descansa para, n'outro dia, iluminar uma vez mais
o mundo por ele guardado
e até a outra manhã, fica o cheiro
ubíquo, como tua imagem,
na minha mente, que se aloja
e dorme, me deixando acordado.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
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3 comentários:
Clichê e piegas, como todo romance deveria ser.
esse menino é meu ídolo.
Alex, minsina a escrever?
:D
beijos.
iiiiiiixxx uhá!
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