Deita, Morena. Eu ponho a mesa, pode descansar.
Não te preocupes tanto, a vida merece desconto.
As cobranças, as queixas, deixa. Acalenta, não liga para as reclamações.
O tempo corre demais? Eu desacelero o relógio.
Atraso, adianto, paro se precisar.
Conciliar teus horários, mover até que encaixe.
Teme não, Lua. Zelarei teus passos, pé ante pé.
Atirarão, pendularão o chão nosso.
Mas tu tens minhas mãos, indestrutíveis.
E meus ouvidos e olhos. Fale. Do cachorro, à melancolia. Do engraçado, ao triste.
Não hesite, acorde-me qualquer hora.
Madruga aos meus braços, aguardando o cantar do sol.
É veraz, Cheek. Tudo dito, tudo sentido, tudo exteriorizado.
Só eu sei, eu e mais ninguém, o tamanho disso tudo.
Impossível de empilhar.
(pause)
- sem saber como terminar -
(play)
O carinho interminável, o cuidado preocupante; o amor.
Que ameniza, que engrandece e solidifica o abstrato.
Teu,
só teu.
(never felt so warm).
domingo, 5 de julho de 2009
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Um comentário:
love is not just a game...love is all games put together!
(me senti confortada e aquecida pelo teu desabafo de amor)
lindo, lindo.
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