segunda-feira, 25 de maio de 2009

Odeio guarda-chuva

Sou neve, abalo-me facilmente. Vento, fogo, tudo me desfaz, me derrete. Não possuo a característica frieza, no entanto. Nada em mim gela, exceto as mãos. Devo ser vapor, então. E de tanto segurar-me, segurar-me, chovo. Sem molhar os outros, mas chovo, alagando o peito de aperto.

Ar. Gostaria de ser só ar.

Um comentário:

Diego Blues disse...

meu irmão, fiquei 3 horas no sol q vc derrete